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Conversão de Arquivos RGB para CMYK


             Muitas vezes, quando estamos fazendo um layout, na hora da finalização e no fechamento de arquivos, lembramos que o arquivo foi feito na escala RGB e não na escala CMYK que seria a escala correta para impressão. Existe uma grande variação entre elas. Por isso, no post de hoje, explicarei sobre RGB e CMYK e como seria feita a conversão de um arquivo para a impressão.


O que é RGB? Síntese Aditiva

É quando uma luz branca é interceptada por um prisma e essa luz se divide em 30 cores sendo predominantes das cores vermelho, verde e azul. O nome dessas cores em inglês (red, green e blue) geraram essa escala muito conhecida. A escala RBG é usada em arquivos e imagens voltadas para Mídia Digital, onde as cores são colocadas e adicionam-se umas as outras para formar novas cores.
As cores secundárias desta escala são do magenta (vermelho + azul violeta), amarelo (vermelho + verde) e ciano (verde + azul violeta). A união de todas essas cores da escala formam a cor branca no centro dela.
OBS: Muitos dos softwares são baseados nesta escala, por exemplo o Photoshop, trabalha originalmente em RBG, portanto, cuidado quando for produzir uma peça impressa, deve colocá-la em CMYK.
Abaixo, nós vemos as retículas da escala RBG em uma tela de televisão, assim podemos ver claramente as 3 cores utilizadas.

O que é CMYK? Síntese Subtrativa

Esta síntese funciona de maneira oposta, as cores são percebidas por radiações eletromagnéticas. Enxergamos algo com uma certa cor, como preto, por que ele absorve parte da luz que incide sobre e reflete um determinado número de ondas. Complicado não?
Por exemplo, um objeto branco não absorve nenhuma onda e reflete todas as cores, enquanto o preto absorve toda luz e não reflete nenhuma cor. Como muitas pessoas dizem que usar roupa de cor preta no sol proporciona mais calor, é porque é uma cor que recebe toda luz, lembra? É mais ou menos isso.
As 4 cores principais desta síntese são: Ciano, Magenta, Amarelo (Yellow) e Preto (Black), e com estas cores nós temos a base para praticamente toda a reprodução gráfica.
As cores secundárias desta escala são do azul violeta (magenta + ciano), vermelho (magenta + amarelo) e verde (amarelo + ciano). A união de todas estas cores da escala formam a cor preta no centro dela.
Quando é somada todas estas cores, por exemplo, ao pegar as 3 cores de tintas e pintar uma sobre a outra na mesma superfície, nós temos uma cor escura. Então, se somássemos estas 3 cores (ciano, magenta e amarelo), teríamos em teoria a cor preta. Mas devido a não existência de pigmentos suficientemente puros, temos um cinza bem escuro.
Abaixo, nós vemos uma imagem dividida nas 4 cores da escala CMYK, para vocês verem como cada cor trabalha em uma imagem.

Conversão RGB para CMYK

Para ser feita a conversão, as partes iguais das cores ciano, magenta e amarelo são combinadas para subtrair toda luz refletida do papel e criar a cor preta. Um dos problemas na conversão é  que no lugar do preto, fica uma cor parecida com um marrom escuro, e as impressoras, neste processo, tiram uma parte da porcentagem de ciano, magenta e amarelo e colocam um pouco mais de preto nesta que ficou marrom escuro. Nesta parte da criação do canal do preto, deve ser analizada as tinta utilizadas e o papel que determina a qualidade da conversão final e da impressão da cor.

Existem duas maneiras de criar a cor preta nesta conversão:
UCR (remoção de cores subjacentes) – a tinta preta é utilizada para substituir o ciano, o magenta e o amarelo apenas em áreas neutras (áreas de máximas), sem interferir nas outras cores.
GCR (substituição do componente cinza) – a tinta preta é utilizada para substituir partes de ciano, magenta e amarelo em áreas coloridas (áreas de mínimas), bem como em áreas neutras (áreas de máximas). Esse processo precisa de cuidado, pois pode criar uma área cinza em toda imagem gerada e criando algumas falhas na imagem.
A cor da tinta mais utilizada no Brasil é o padrão CMYK e os tipos de papéis na impressão são jornal, opaco e brilhante (couchê). Cada um possui características diferentes que faz com que absorvam mais ou menos tinta, gerando o ganho de ponto ou aumento do ponto. A conversão de RGB para CMYK pode evitar que o papel fique manchado com tinta, ocasionando erros de registro, transparências, rasgos e outros problemas na impressão, além de falhas na qualidade da imagem. Os programas gráficos, como o Photoshop, possuem ferramentas para personalizar a conversão do CMYK.
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